Vida
que me pedes mais do que consigo...
Vida
que não paras, mas devias parar e voltar atrás... por mais um
minuto que seja.
Faz amanhã um ano que tudo começou...
Faz um ano que a minha vida mudou, e que me confrontei com o diagnóstico do meu filho.
Hoje não há forças para nada...
Há dias que me questiono a mim própria se serei capaz de viver assim, literalmente "amputada" ...
As memorias teimam em andar aqui, as saudades essas só aumentam.
E a vida? Essa não pára.
A cabeça dói, a barriga dói, o estômago não pára... É mesmo verdade que o corpo fala, e o meu não se cala.
O meu grita de Saudades, grita de medo e angustia.
O meu não tem energia.
Como se vive sem ver um filho crescer?
Quero lutar pela vida assim como o meu filho lutou... Não quero desistir, não quero parar, não quero que a dor me defina.
Vida, deixa-me definir eu a minha dor.
Vida, deixa os meus olhos rirem novamente...
Deixa o meu coração Amar sem medo, e caminhar nesta realidade que é a minha.
Há uma coisa que nunca mais fiz da mesma forma e que fazia constantemente, não fosse eu a pessoa mais vaidosa que conhecia: ver-me ao espelho!
Hoje vejo, olho para mim mas desvio o olhar, talvez com medo de ver a minha alma, talvez.
Ou talvez com medo das memórias que o meu corpo me trás.
Hoje, amanhã e sempre terei saudades...
Hoje, amanhã e sempre vou sentir a tua falta.
Um beijinho na tua alma com muito muito amor,
Faz amanhã um ano que tudo começou...
Faz um ano que a minha vida mudou, e que me confrontei com o diagnóstico do meu filho.
Hoje não há forças para nada...
Há dias que me questiono a mim própria se serei capaz de viver assim, literalmente "amputada" ...
As memorias teimam em andar aqui, as saudades essas só aumentam.
E a vida? Essa não pára.
A cabeça dói, a barriga dói, o estômago não pára... É mesmo verdade que o corpo fala, e o meu não se cala.
O meu grita de Saudades, grita de medo e angustia.
O meu não tem energia.
Como se vive sem ver um filho crescer?
Quero lutar pela vida assim como o meu filho lutou... Não quero desistir, não quero parar, não quero que a dor me defina.
Vida, deixa-me definir eu a minha dor.
Vida, deixa os meus olhos rirem novamente...
Deixa o meu coração Amar sem medo, e caminhar nesta realidade que é a minha.
Há uma coisa que nunca mais fiz da mesma forma e que fazia constantemente, não fosse eu a pessoa mais vaidosa que conhecia: ver-me ao espelho!
Hoje vejo, olho para mim mas desvio o olhar, talvez com medo de ver a minha alma, talvez.
Ou talvez com medo das memórias que o meu corpo me trás.
Hoje, amanhã e sempre terei saudades...
Hoje, amanhã e sempre vou sentir a tua falta.
Um beijinho na tua alma com muito muito amor,
A
tua mamã. A mãe do Duarte
Que dor nessas palavras.... Que dor no coração... Coragem e muita força, melhores dias virão, pelo Duarte seja feliz,muitos beijinhos cheios de força! ;)
ResponderEliminarNão tenho palavras... apenas um abraço carregado de carinho e muita coragem!!!
ResponderEliminarFátima Reis Martins
Nunca consigo acabar de ler sem chorar... Não consigo imaginar a sua dor, mas acredito que um dia vai conseguir olhar ao espelho e pensar que fez tudo o que podia pelo seu filho e essa dor vai se transformar numa força maior para seguir em frente... E tenho a certeza que o Duarte deseja o mesmo e tu sabes que sim. Tudo de bom <3
ResponderEliminarCláudia, mais uma vez as suas palavras emocionam-me. Um beijinho com muito carinho e com um sincero desejo que este outono, com a chegada da sua filha, lhe permita sentir vontade de sorrir novamente e que lhe traga bons momentos para memória futura. Força!
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